FILTRO ARTERIAL DE SANGUE PARA CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA: UM ESTUDO IN VITRO PARA BIOCOMPATIBILIDADE E EFICÁCIA
Resumo
O filtro de linha arterial é um acessório do circuito de circulação extracorpórea. Um procedimento que permite substituir temporariamente a função cardiopulmonar em cirurgias cardiovasculares. O filtro arterial é um importante dispositivo nessas cirurgias, protegendo o paciente de embolias. Por isso, tem recomendação IA.
A circulação extracorpórea tem como consequência a hemólise, devido a exposições do sangue ao circuito extracorpóreo. Objetivo: quantificar a taxa de hemólise produzida pelo filtro. Métodos: um modelo teste (T) do filtro foi instalado em um circuito extracorpóreo e outro circuito controle (C) para comparação. O líquido de ensaio foi sangue bovino. As pressões, fluxo e hemoglobina livre foram analisados.
No circuito teste foi instalado o modelo teste do filtro arterial, o controle não recebeu o filtro.
Após iniciar a circulação dos circuitos foram realizadas seis coletas de sangue e identificadas em T0, T1, T2, T3, T4 e T5, respectivamente antes do início, 10, 30, 60, 120 e 360 minutos do inicio. Resultados: a pressão na entrada do filtro foi 191,8±64,5 mmHg (média) e saída de 142±46,1 mmHg. A hemoglobina livre aumentou nos dois circuitos em T4 e T6. A diferença entre hemoglobina plasmática teste e controle foi 0,117 ±0,0966 mg/dl de média (coeficiente de correlação de Pearson 0,9979). Conclusão: A ?P foi favoravelmente superior comparado a filtros consagrados atualmente. Análise comparativa da hemoglobina livre mostrou forte correlação linear. Pelos parâmetros avaliados e os resultados, o filtro testado produz baixa taxa de hemólise. Entretanto, novos estudos são necessários para confirmação dos achados.
Descritores: hemólise, circulação extracorpórea, filtro de sangue arterial
A circulação extracorpórea tem como consequência a hemólise, devido a exposições do sangue ao circuito extracorpóreo. Objetivo: quantificar a taxa de hemólise produzida pelo filtro. Métodos: um modelo teste (T) do filtro foi instalado em um circuito extracorpóreo e outro circuito controle (C) para comparação. O líquido de ensaio foi sangue bovino. As pressões, fluxo e hemoglobina livre foram analisados.
No circuito teste foi instalado o modelo teste do filtro arterial, o controle não recebeu o filtro.
Após iniciar a circulação dos circuitos foram realizadas seis coletas de sangue e identificadas em T0, T1, T2, T3, T4 e T5, respectivamente antes do início, 10, 30, 60, 120 e 360 minutos do inicio. Resultados: a pressão na entrada do filtro foi 191,8±64,5 mmHg (média) e saída de 142±46,1 mmHg. A hemoglobina livre aumentou nos dois circuitos em T4 e T6. A diferença entre hemoglobina plasmática teste e controle foi 0,117 ±0,0966 mg/dl de média (coeficiente de correlação de Pearson 0,9979). Conclusão: A ?P foi favoravelmente superior comparado a filtros consagrados atualmente. Análise comparativa da hemoglobina livre mostrou forte correlação linear. Pelos parâmetros avaliados e os resultados, o filtro testado produz baixa taxa de hemólise. Entretanto, novos estudos são necessários para confirmação dos achados.
Descritores: hemólise, circulação extracorpórea, filtro de sangue arterial
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PDFISSN - 2525-5827