GESTÃO, SANEAMENTO AMBIENTAL E BALNEABILIDADE DAS PRAIAS: um estudo de caso no município de Itanhaém, São Paulo
Resumo
RESUMO
A Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS é um importante atrativo turístico durante a temporada de verão, que leva à exposição dos ecossistemas costeiros às ações antrópicas, principalmente o descarte clandestino de esgotos urbanos no ambiente marinho, podendo afetar a balneabilidade das praias. Diante desse cenário, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP lançou, em 2007, o Programa Onda Limpa na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), visando à expansão do saneamento ambiental. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o reflexo desse Programa na balneabilidade das praias do município de Itanhaém, localizado na RMBS, antes e após a implementação da 1ª Etapa desse Programa (período de 2008 e 2017). Os dados utilizados neste estudo foram obtidos a partir de um levantamento bibliográfico, considerando, principalmente, o relatório do Programa Onda Limpa, produzido pela Sabesp, e os relatórios de balneabilidade das praias de Itanhaém (ano base 2008 e 2018), emitidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB. Os resultados sugerem que após a implementação do Programa Onda Limpa, houve melhora na balneabilidade das praias de Itanhaém, cujo município em 2008 tinha apenas 8% de índice de cobertura oferecido pelo Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) e uma classificação anual da balneabilidade “regular” (imprópria em 25% do ano). Após a 1ª Etapa do programa, Itanhaém passou a ter 56% de índice de cobertura oferecido pelo SES, e uma classificação anual da balneabilidade “boa” (praias próprias em 100% do ano exceto quando classificadas como excelente). Ratificando assim que, quanto maior a cobertura do saneamento ambiental, melhores serão as condições de saúde pública e ambiental dos municípios costeiros.
Palavras-chave: Saneamento ambiental; Balneabilidade das praias; Esgoto Sanitário.
A Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS é um importante atrativo turístico durante a temporada de verão, que leva à exposição dos ecossistemas costeiros às ações antrópicas, principalmente o descarte clandestino de esgotos urbanos no ambiente marinho, podendo afetar a balneabilidade das praias. Diante desse cenário, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP lançou, em 2007, o Programa Onda Limpa na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), visando à expansão do saneamento ambiental. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o reflexo desse Programa na balneabilidade das praias do município de Itanhaém, localizado na RMBS, antes e após a implementação da 1ª Etapa desse Programa (período de 2008 e 2017). Os dados utilizados neste estudo foram obtidos a partir de um levantamento bibliográfico, considerando, principalmente, o relatório do Programa Onda Limpa, produzido pela Sabesp, e os relatórios de balneabilidade das praias de Itanhaém (ano base 2008 e 2018), emitidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB. Os resultados sugerem que após a implementação do Programa Onda Limpa, houve melhora na balneabilidade das praias de Itanhaém, cujo município em 2008 tinha apenas 8% de índice de cobertura oferecido pelo Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) e uma classificação anual da balneabilidade “regular” (imprópria em 25% do ano). Após a 1ª Etapa do programa, Itanhaém passou a ter 56% de índice de cobertura oferecido pelo SES, e uma classificação anual da balneabilidade “boa” (praias próprias em 100% do ano exceto quando classificadas como excelente). Ratificando assim que, quanto maior a cobertura do saneamento ambiental, melhores serão as condições de saúde pública e ambiental dos municípios costeiros.
Palavras-chave: Saneamento ambiental; Balneabilidade das praias; Esgoto Sanitário.
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PDFISSN: 2526-0669