DA MARGINALIDADE NA LITERATURA

Bruno Antunes dos Santos Neto, Orientação, Maria do Rosário Abreu Sousa

Resumo


Procuramos demostrar em nosso trabalho como a literatura marginal cria possibilidades de pensamento e de transformação da realidade. Nosso problema consiste em entender qual a natureza dessas relações literárias com a realidade em sua volta. E partir deste entendimento perceber o exercício da literatura como criadora de mundos possíveis e como ela os engendra. Utilizar-nos-emos dos filósofos franceses Henri Bergson, Gilles Deleuze e Felix Guattari para auxiliar nossa investigação dos problemas estéticos. E as poesias do poeta Sérgio Vaz como demonstração prática da potência criadora da literatura marginal. Compreende-se então que a literatura se torna capaz de criar quando abandona o papel convencional da linguagem, o de comunicar e, se instala no interior das coisas por um esforço de intuição. Tomado por este movimento o escritor é capaz de forçar a sintaxe e tornar a linguagem afetiva. Desde modo, o leitor é afetado pela literatura. Queira ou não, ele é impulsionado a pensar e vivenciar o que lá está escrito. Abre-se assim, um mundo de possibilidades, seja para o pensamento ou para a vida.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura Marginal. Filosofia da Diferença. Sérgio Vaz.

Palavras-chave


letras, literatura, literatura marginal

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ISSN - 2447-8377 -